Buthus occitanus (Lacrau / Escorpião)

Exemplar Juvenil

(Parque Natural da Serra de S. Mamede) Reguengo, Portalegre, Portugal


Nome cientifico :
Buthus occitanus
Nome comum : Escorpião Amarelo Europeu
Nome regional : Lacrau
Familia : BUTHIDAE

O Lacrau (Buthus occitanus) é o único escorpião existente em Portugal. Distribui-se por todo o território nacional, desde Trás-os-Montes ao Algarve, encontrando-se frequentemente em zonas áridas, com rochas expostas ao sol. Ocorrem sempre sozinhos e quando são observados dois debaixo da mesma pedra, um está com toda a certeza decidido a comer o outro ou anda à procura de parceiro sexual. A sua visão é tão pobre que não consegue reconhecer um indivíduo da mesma espécie, a não ser quando estão em contacto. Algumas experiências demonstraram que o lacrau utiliza somente as três patas anteriores para escavar os buracos (nunca utilizam as pinças). Constatou-se também que de Outubro a Março geralmente não se alimentam, rejeitando toda a comida que lhes é oferecida quando são alimentados em cativeiro, encontrando-se no entanto acordados e prontos a defender-se. Em Abril parece acordar o apetite, embora uma pequena quantidade de alimento seja suficiente para satisfazer as suas necessidades alimentares. O lacrau demora aproximadamente cinco anos a tornar-se adulto.

O corpo destes animais encontra-se dividido em três partes: a anterior, designada prosoma; a mediana, designada mesosoma; e a terminal ou caudal, designada metasoma. As placas quitinosas do prosoma estão fundidas formando uma carapaça. Aí, sensivelmente a meio, encontram-se dois olhos medianos e nos bordos antero-laterais podem encontra-se grupos de olhos mais pequenos (de 2 a 5), todos olhos simples. O aparelho de veneno do escorpião é constituído pelo último segmento abdominal que é dilatado e termina por um aguilhão. Nessa extremidade existem duas glândulas de veneno que conjuntamente terão um volume aproximado de 8 mililitros de veneno.

Texto: Naturlink

2 Response to "Buthus occitanus (Lacrau / Escorpião)"

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Débora Says:

Nestas ferias fui mordida por um em tras os montes e nao imaginas a dor que é. É terrivel.

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Débora Says:
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