Louva a Deus (Mantis religiosa)

(Parque Natural da Serra de S. Mamede, Reguengo, Portalegre, Portugal)

Nome cientifico : Mantis religiosa
Nome comum : Louva-a-deus
Nome regional : Louva-a-deus
Familia : MANTIDAE

O louva-a-deus é um insecto da ordem Mantodea, pertencente à família Mantidae. Há cerca de 2000 espécies de louva-a-deus, a maioria das quais em ambiente tropical e subtropical. Seu nome popular decorre do fato de que, quando está pousado, o insecto lembra uma pessoa orando.

Os louva-a-deus são insectos relativamente grandes, de cabeça triangular, tórax estreito com pronoto e abdómem bem desenvolvido. São predadores agressivos que caçam principalmente moscas e afídios. A caça é feita em geral de emboscada, facilitada pelas capacidades de camuflagem do louva-a-deus. Como não possuem veneno, os louva-a-deus contam com as suas pernas anteriores que são raptatórias, ou seja, modificadas como garras, para segurar a presa enquanto é consumida. A sua voracidade leva a que sejam considerados muito bem vindos pelos amantes da jardinagem e agricultura biológica, uma vez que, na ausência de pesticidas, são um factor importante no controlo de pragas de jardim.

O vôo do louva-a-deus é algo impressionante. Copia muito bem um vôo de um caça de combate. Ele também tem a capacidade de desviar de ataques de morcegos em pleno vôo executando mergulhos.

Fonte: Wikipédia

Guarda-Rios (Alcedo Atthis)




Família: Alcedinídeos
Género: Alcedo
Espécie: Alcedo Atthis
Comprimento: 17 cm
Incubação: Fêmea e Macho

O Alcedo atthis, também conhecido como Guarda-Rios ou Pica Peixe, é um pequeno pássaro da família Alcedinidae.

Pássaro sedentário, bastante activo no seu largo território lacustre. Vive, normalmente, solitário e junta-se ao seu par na época de criação.
Reproduz-se ao longo dos rios e ribeiros lentos, com bancos e socalcos arenosos, onde o ninho é escavado, (60 cm), com o seu bico, para tornar difícil a sua pilhagem por martas ou raposas. Nidifica em casais solitários. Produz 2 a 3 ninhadas, (com 3 a 8 ovos brancos, quase esféricos - 22x18 mm).

Visto frequentemente em lagos ricos em peixe, este pássaro, de tamanho similar a um pardal, com cauda curta, cabeça grande , bico comprido, asas largas, pernas e cauda curtas, tem partes com tons azul e verde brilhante, (nas partes superiores), e laranja avermelhado, (nas partes inferiores). O bico do macho é preto acinzentado, enquanto que a fêmea tem a base da mandíbula inferior vermelha.

Empoleira-se nos ramos por cima da água, podendo permanecer imóvel por longos períodos, tornando-se difícil de detectar. Alimenta-se principalmente de peixes, capturados por mergulho, através de uma visão que lhe permite capturar as suas presas debaixo de água, com o seu bico.

Tem um voo rápido e directo, bem por cima da água, vendo-se pouco das suas cores, no entanto, o dorso e a cauda brilham. Mesmo sendo difícil de visualizar, anuncia-se com os seus assobios agudos.

Sympetrum striolatum


(Parque Natural da Serra S. Mamede) Reguengo, Portalegre, Portugal

A Sympetrum striolatum é da família Libellulidae. É uma das libélulas mais comuns na Europa, ocorrendo numa ampla variedade de massas de água, embora com preferência para lagoas e lagos. Os adultos aparecem a partir de Junho até Novembro - ocasionalmente em Dezembro.

Buthus occitanus (Lacrau / Escorpião)

Exemplar Juvenil

(Parque Natural da Serra de S. Mamede) Reguengo, Portalegre, Portugal


Nome cientifico :
Buthus occitanus
Nome comum : Escorpião Amarelo Europeu
Nome regional : Lacrau
Familia : BUTHIDAE

O Lacrau (Buthus occitanus) é o único escorpião existente em Portugal. Distribui-se por todo o território nacional, desde Trás-os-Montes ao Algarve, encontrando-se frequentemente em zonas áridas, com rochas expostas ao sol. Ocorrem sempre sozinhos e quando são observados dois debaixo da mesma pedra, um está com toda a certeza decidido a comer o outro ou anda à procura de parceiro sexual. A sua visão é tão pobre que não consegue reconhecer um indivíduo da mesma espécie, a não ser quando estão em contacto. Algumas experiências demonstraram que o lacrau utiliza somente as três patas anteriores para escavar os buracos (nunca utilizam as pinças). Constatou-se também que de Outubro a Março geralmente não se alimentam, rejeitando toda a comida que lhes é oferecida quando são alimentados em cativeiro, encontrando-se no entanto acordados e prontos a defender-se. Em Abril parece acordar o apetite, embora uma pequena quantidade de alimento seja suficiente para satisfazer as suas necessidades alimentares. O lacrau demora aproximadamente cinco anos a tornar-se adulto.

O corpo destes animais encontra-se dividido em três partes: a anterior, designada prosoma; a mediana, designada mesosoma; e a terminal ou caudal, designada metasoma. As placas quitinosas do prosoma estão fundidas formando uma carapaça. Aí, sensivelmente a meio, encontram-se dois olhos medianos e nos bordos antero-laterais podem encontra-se grupos de olhos mais pequenos (de 2 a 5), todos olhos simples. O aparelho de veneno do escorpião é constituído pelo último segmento abdominal que é dilatado e termina por um aguilhão. Nessa extremidade existem duas glândulas de veneno que conjuntamente terão um volume aproximado de 8 mililitros de veneno.

Texto: Naturlink

Pax Rally - 2ª Etapa

Gerben VRUGGINK (D)

Rui MENDES (PT)

Luc ALPHAND (FR)
Gilles PICARD (FR)

Marc GUASH (E)

Dieter DEPPING (D)
Timo GOTTSCHALK (D)

Leonid NOVITSKIY (RUS)
Oleg TYUPENKIN (RUS)

Pode ver mais fotos do Pax Rally aqui.

Formiga-Leão (Myrmeleontidae)

O termo formiga-leão é a designação comum aos insectos neurópteros da família dos Myrmeleontidae, cujas larvas, providas de longas mandíbulas, se enterram no fundo de um funil cônico por elas construído na areia para capturar presas que aí caem.
Apesar do nome vulgar, estes insectos não pertencem ao grupo das formigas.

(Parque Natural da Serra de S. Mamede) Reguengo, Portalegre, Portugal

Aranha vespeira (Argiope bruennichi )

Argiope bruennichi, ou Aranha Vespeira, é uma espécie distribuída em toda a Europa Central, Norte da Europa, Norte de África e partes da Ásia. Tal como muitos outros membros do género, mostra riscas amarelas e pretas no seu abdómen.

A aranha constrói uma espiral ao amanhecer ou entardecer no meio da vegetação, para atrair insectos. Quando uma presa é capturada na teia, rapidamente é imobilizada através do envolvimento em teia. De seguida a aranha pica-a, de forma a injectar um veneno paralisante.

O macho da espécie é muito menor do que a fêmea. Muitas vezes pode ser visto perto de uma dela, aguardando pelo momento em que ela atinja a maturidade sexual. Neste curto espaço de tempo, em que a fêmea está receptiva ao sexo, o macho pode aproximar-se sem risco de ser comido.

(Parque Natural da Serra de S. Mamede) Reguengo, Portalegre, Portugal

Aricia cramera


Pertence à família Lycaenidae. O adulto vê-se de Abril a Setembro. A lagarta alimenta-se de Helianthemum, bico-de-cegonha (Erodium spp.) e Geranium spp., etc.
Aparece em todo o território português. Possivelmente bivoltina. Muito dispersa e por vezes comum.

Ordo : Lepidoptera
Superfamilia : Papilionoidea
Familia : Lycaenidae
Subfamilia : Lycaeninae
Tribus : Polyommatini
Genus : Plebeius
Subgenus : Aricia

(Parque Natural da Serra de S. Mamede) Reguengo, Portalegre, Portugal

Graphosoma lineatum


Encontra-se geralmente em zonas quentes e ensolaradas. Não teme os pássaros, porque tem um gosto muito desagradável.

Parque Natural da Serra de S. Mamede, Reguengo, Portalegre, Portugal